ARTE MÚLTIPLA
Exposição de Arte Múltipla, com inauguração marcada para as 16horas do dia 19 de Agosto, patente até 2 de Setembro, na Galeria Vieira Portuense
sábado, 12 de agosto de 2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Cartaz
Tempos houve em que as obras de arte só estavam ao alcance das gentes mais endinheiradas. Hoje, graças aos avanços tecnológicos, têm os pintores ao alcance forma de reproduzirem as suas obras com a qualidade que os possam satisfazer e assinarem as reproduções por conterem elas todos os tons das cores que utilizaram nas suas criações. É a democratização da arte, desta forma, ao alcance de todas as bolsas!
É o caso das serigrafias que expomos nesta mostra de Arte Múltipla, onde trazemos a público obras de vários artistas plásticos representativos do universo das artes plásticas.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
20. THOMAZ DE MELLO
"A Justiça"/ Serigrafia/ 33x21 cm
450,00 € (c/moldura)
375,00 € (s/moldura)
375,00 € (s/moldura)
Thomaz de Mello - de pseudônimo Tom (Rio de Janeiro, janeiro de 1906 - Lisboa, 1990) foi um caricaturista e artista gráfico luso-brasileiro.
Vem para Portugal em 1926 com a companhia de teatro de Leopoldo Fróis. Durante a sua vida explora muitos meios plásticos desde a pintura ao desenho, passando pela banda desenhada, a caricatura, a tapeçaria, o design gráfico, o design de interiores, o design industrial, a cerâmica e outros.
O seu estilo integrava-se na chamada “segunda geração de modernistas”. Em 1937 obteve o “Grande Prémio de Decoração e de Artesanato”, na Exposição de Artes e Técnicas de Paris, e em 1945 recebeu o “Prémio Francisco de Holanda”.
Entre as publicações para as quais trabalhou contam-se a Voz, o Diário da Manhã, e a Ilustração (revista).
19. SÁ NOGUEIRA
"Paisagem Intemporal"/ Serigrafia 163/200/ 98x69 cm
850,00€
SÁ NOGUEIRA
Rolando Augusto Bebiano Vitorino Dantas Pereira de Sá
Nogueira, (Lisboa, 19 de Maio de 1921 – 18 de Novembro de 2002), foi um pintor
e professor; pertence à terceira geração de artistas modernistas portugueses.
Emergindo no período de afirmação das correntes neorrealista
e surrealista em Portugal, Sá Nogueira percorre um caminho autónomo
relativamente a ambas. Ao lirismo da sua obra inicial irá suceder, na década de
1960, uma aproximação à corrente pop internacional para, nas décadas finais, se
empenhar num tipo de figuração expressionista onde faz a síntese das fases
iniciais e descobre novas vias narrativas.
Autor de uma obra multifacetada, por vezes preocupada com a
dimensão político social, Sá Nogueira foi também professor, influenciando
sucessivas gerações de jovens através da sua ação pedagógica na Sociedade
Nacional de Belas Artes, Escola Superior de Belas-Artes do Porto, Faculdade de
Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, etc.
Filho de Augusto Vieira de Sá Nogueira e de Amélia Dantas
Pereira, Rolando Sá Nogueira nasce em Lisboa. Passa os cinco anos seguintes em
Angola, onde decorria a carreira militar do pai. Regressa a Lisboa e ingressa
no Colégio Vasco da Gama em regime de internato. Em 1931 abandona o colégio
para viver com um tio, ficando com ele até ao regresso dos pais em 1933; o seu
pai morre dois anos mais tarde.[3]
Em 1942 ingressa na Escola de Belas-Artes de Lisboa para
cursar arquitectura. Em 1946 desiste desse curso e inscreve-se em pintura. Faz
amizade, entre outros, com João Abel Manta, Jorge Vieira (escultor) e José Dias
Coelho. Apresenta o seu trabalho pela primeira vez em exposições coletivas em
1947, na 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas; termina os estudos em 1950.
Em 1956 casa com Bina Sá Nogueira, de quem terá duas filhas:
a encenadora e actriz Paula Sá Nogueira e a estilista Mariana Sá Nogueira.
Em 1960 faz a sua primeira exposição individual. Entre 1962
e 1964 estuda em Birmingham e na Slade School, em Londres, como bolseiro da
Fundação Gulbenkian. Participa nas iniciativas da Cooperativa de Gravadores
Portugueses.
Entre 1969 e 1975 colabora no ateliê do arquitecto Francisco
da Conceição Silva, fazendo intervenções plásticas e coordenando as opções
cromáticas de projectos arquitetónicos.
A sua ação como professor ligado ao ensino do desenho foi
determinante na formação de várias gerações de artistas mais jovens. Desde a
década de 1960 e até ao final da vida ensinou em diversas instituições,
nomeadamente na Sociedade Nacional de Belas Artes, na Escola Superior de
Belas-Artes do Porto, ou na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica
de Lisboa.
Em 2004, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o pintor
dando o seu nome a uma rua na zona do Pólo Universitário da Ajuda, em Lisboa.
OBRA PLÁSTICA:
A obra de Sá Nogueira tem início em meados dos anos
quarenta, num contexto artístico onde está viva a dicotomia figuração/abstração,
mas que é pontuado, no seu círculo mais próximo, pelo surrealismo e pelo
neorrealismo. Sá Nogueira demarca-se de ambos com a sua abordagem pessoal, de
um "lirismo calmo e observador, um tanto irónico, em que perpassa uma
nostalgia algo oitocentista".
Com uma linguagem onde se detetam as influências de Matisse
e, sobretudo, de Modigliani, realiza retratos de amigos próximos, muitos deles
pertencentes à intelectualidade Lisboeta – João Abel Manta (arquiteto), Jorge
Vieira (escultor), Keil do Amaral (arquiteto), entre outros. Nos anos imediatos
vemos consolidar-se um idioma pessoal em imagens do quotidiano lisboeta.
Através de um tipo de "narração lírica e intimista", Sá Nogueira
pinta interiores de cafés como A Brasileira, praças e jardins das zonas
modernas da cidade, num tipo de "figuração de raiz naturalista […]
presidida pela modernidade aquietada de Bonnard" ; é o que encontramos,
por exemplo, nas suas vistas à distância do Jardim do Torel (Jardim suspenso I,
1961), com a sua vibração cromática, as suas "manchas de vegetação
indefinidas contrastando com a geometria da linha das casas".
A estadia no Reino Unido entre 1962 e 1964 (primeiro
Birmingham e depois em Londres) abre-lhe novas perspectivas: "A maior
alteração verificável na sua pintura deu-se nas estratégias de composição, na
incorporação dos novos sinais do mundo exterior, na aceitação de novas
modalidades de diálogo entre o ato de pintar e a coisa pintada".
O exemplo de Kurt Schwitters (cujo trabalho redescobre numa
exposição na galeria Marlborough) e da arte Pop, então em fase de afirmação,
levam-no a rever os princípios estruturantes da sua obra anterior. O interesse
pela alusão ao quotidiano sofre um redirecionamento quando descobre o potencial
da colagem, realizando-se em trabalhos de pequena dimensão onde vemos surgir
maços de tabaco, fragmentos de objectos descartados, de imagens de revistas...
Irá prosseguir, numa atitude de grande ironia, "com a introdução nas suas
telas de imagens de postais românticos e eróticos, […] para finalmente abordar
aspectos da vida social, política ou artística" [8] (veja-se, por exemplo,
Ah! Que les raisins sont capiteux, 1965). O espaço pictórico torna-se mais
complexo, aproximando-se dos sistemas compositivos do cubismo, informados pela
dinâmica renovadora da arte Pop.
Fá-los ouvir a tua corneta negro, 1973-74, óleo e fotografia
impressionada sobre tela, 120 x 120 cm
A entrada no ateliê de Conceição e Silva em 1969 dá-lhe
novas condições para trabalhar. "Havia recursos imensos! O modo de
funcionar era «industrial»"[9]. Sá Nogueira utiliza tintas acrílicas e
telas sensibilizadas fotograficamente na gestação de imagens poderosas,
descobrindo novas significações, novas soluções formais, novas hipóteses de
fragmentação / associação / recombinação das imagens, que irão culminar em
trabalhos de cariz político-social onde faz, por exemplo, a "denúncia do
racismo" [10], como em Fá-los ouvir a tua corneta, negro!, 1973-74. E
assistimos por vezes a uma forma mais neutra e impessoal de manuseamento da
pintura (paralela à de alguns artistas Pop), ficando parte do trabalho de
realização das obras a cargo de um pequeno grupo de assistentes.
Sem entrar em ruptura com o universo formal e narrativo das
décadas anteriores, realizando uma síntese que compatibiliza momentos díspares
da sua carreira, a partir dos anos oitenta a pintura de Sá Nogueira regressa a
valores pictóricos mais tradicionais, mas também mais sensíveis, "que vão
do cromatismo à gradação lumínica, dos volumes à composição espacial"; realiza
pinturas onde parte de Jan Steen, "metamorfoseando os interiores do pintor
holandês", para mais tarde regressar ao seu "fascínio pelo
quotidiano, centrando a sua atenção nas personagens que o tinham ocupado nos finais
dos anos cinquenta".
"Poderosamente dinamizadas por uma composição ágil e
[pela] introdução de colagens e texturizações", as obras de Sá Nogueira na
década de 1990 "remetem para o que de mais interessante [ele] viu e fez
nos anos 60. E realizam-no sobre motivos bem portugueses, nostálgicos nos
termos da memória reconstitutiva de um passado que se prolonga nas atuais como
uma crónica da cidade e dos seus habitantes e prédios, de pequenos nadas que
são episódios, personagens, amores e desamores, coisas recuperadas para o
futuro..."
18. PINHO DINIS
“Mulheres”/ Serigrafia/ 32x44 cm
280,00 € (c/moldura)
180,00 € (s/moldura)
180,00 € (s/moldura)
Pinho Dinis nasceu em Coimbra a 16 de Dezembro 1921, e aí
faleceu, na madrugada de 03 de Setembro de 2007.
Após completar o Curso Geral dos Liceus em Coimbra
(1934-42), frequenta os cursos nocturnos da Sociedade Nacional de Belas Artes, em
Lisboa (1946-48) com seu mestre o pintor Domingos Rebelo (1946-48), e o círculo
artístico Mário Augusto (1948-50). Com viagens de estudo aos principais museus
europeus e estágios em França, Itália e Espanha, as pesquisas de cerâmica com
Américo Dinis em Coimbra, entre 1950 e 1953. Em 1954, estudou a técnica do
fresco com o pintor Dórdio Gomes, na Escola de Belas Artes do Porto.
Já em Coimbra, faz pesquisa de cerâmica com o seu amigo
Américo Diniz (1950-53).
A partir de 1954 estuda na escola de Belas Artes do Porto,
encaminhado por Luís Reis Santos.
Estuda o fresco com o pintor Dordio Gomes na Escola de Belas
Artes do Porto.
Incompatibilizado com a situação nacional, emigrou para o
Brasil em 1957, embora continue a viajar periodicamente pela Europa a fim de
contactar com os movimentos artísticos mais recentes. Ainda no Brasil participa
em diversas manifestações de arte, nomeadamente no Salão de Arte Moderna do Rio
de Janeiro e na VII Bienal de São Paulo, recebendo vários prémios pela sua
obra.
Em 1975 regressa a Portugal. Integra inúmeras exposições
individuais e colectivas em Portugal no Brasil e mesmo Galiza. Trabalhou com
arquitectos e decoradores com cerâmica e pintura, decorou o tecto do Real
Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro com figuras históricas.
Comemorando 30 anos de actividade artística, realizou uma
grande exposição retrospectiva na Galeria de São Bento, Lisboa, que decorreu
entre 8 de Maio e 13 de Junho de 1999. A 15 de Maio, foi homenageado em Seia,
na abertura da I Exposição Colectiva dos Artistas Senenses. Nos anos seguintes,
o artista de Coimbra participaria em diversos acontecimentos artísticos em Seia.
Em 2002, realizou na sala de exposições do Posto de Turismo
de Seia uma exposição retrospectiva, integrada na ARTIS 1 – Festa das Artes em
Seia, que decorreu entre 11 e 26 de Maio.
Sempre apaixonado por Coimbra, que envolveu na sua obra,
participou activamente na vida cultural da cidade e foi presidente do MAC –
Movimento Artístico de Coimbra. Participou também em diversos júris de selecção
e premiação e influenciou de modo positivo a obra de jovens artistas, a quem
nunca recusou uma orientação.
Em Novembro de 2005, já doente (Alzheimer), realizou a sua
última exposição individual, “Desenhos e Guaches”, na Galeria Minerva, em
Coimbra.
Do seu currículo fazem parte vários prémios e distinções
recebidos no Brasil, entre os quais o prémio monetário do Salão Anual de Arte
Moderna no Rio de Janeiro (1959), menção honrosa no Salão de Arte Moderna de
Curitiba (1960), medalha de bronze no Salão Paulista de Arte Moderna (1961) e
medalha de prata no Salão Anual de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1963).
Em 2001, recebeu a medalha de Mérito Cultural da Câmara
Municipal de Coimbra.
A Câmara Municipal de Coimbra deu o seu nome à galeria da
Casa Municipal da Cultura, que passou a designar-se Galeria Pinho Dinis em
2008.
Segundo Paulino Mota Tavares, um dos amigos fiéis do
artista, “Pinho Dinis revela-se, neste lugar em que se cruzam a sabedoria e a
imaginação criadora, como um singular artista da composição e do desenho.”
As tonalidades singulares e a homenagem feita às mulheres
são as principais características distintivas da obra de Pinho Dinis, muito
influenciada por Goya e Caravaggio, mas que percorreu vários universos da Arte
Moderna, desde “uma figuração de contornos muito definidos e sombrios, próxima
das preocupações neo-realistas desse período(…) (1), no início dos anos 50, os
caminhos do abstraccionismo nos anos 60, o geometrismo e o neo-cubismo na
década de 70, e o “conflito” entre um expressionismo “selvático” e a
geometrização, que foi resolvido nos anos 80.
Dedicou-se ainda à cerâmica, na área do figurado e do
objecto, realizando inclusive azulejos e painéis de cerâmica em colaboração com
arquitectos e decoradores.
EXPOSIÇÕES
INDIVIDUAIS
Instituto de Cultura Italiana – Lisboa, 1951
Galeria Primeiro de Janeiro – Coimbra, 1951
Galeria António Carneiro – Porto, 1952
Galeria Primeiro de Janeiro – Coimbra, 1952/53
Sociedade Nacional de Belas Artes – Lisboa, 1953
Galeria António Carneiro – Porto, 1955
Salão Silva Porto – Porto, 1956
Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro, 1958
Galeria o “Fado” – Rio de Janeiro, 1964
Universidade do Espirito Santo – Vitória, 1965
Univ. Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, 1966
Liceu Literário Português – Rio de Janeiro, 1966
Galeria Gâvea – Rio de Janeiro, 1967
Galeria Tijucana – Rio de Janeiro, 1968
Galeria Abitare – Rio de Janeiro, 1972
Exp. Patrocínio:
Movimento Artístico de Coimbra (MAC)-1980
Galeria Peninsular – Figueira da Foz, 1980
Museu Tavares Proença – Castelo Branco, 1981
Galeria 5 – Coimbra, 1987
Galeria Roca – Marinha Grande, 1988
Galeria Espaço 55 – Figueira da foz, 1988
Galeria 5 – Coimbra, 1989
Galeria Vandelli – Coimbra, 1990
Galeria Belgaia – Castelo Branco, 1991
Galeria Horizonte – Figueira da foz, 1992
Galeria Época – Guarda, 1992
Galeria Maria Lamas – Torres Novas, 1993
Galeria Grão a Grão – Figueira da foz, 1993
Galeria Casa Alemã – Coimbra, 1993
Galeria do Casino – Figueira da foz, 1994
Galeria Roca – Marinha Grande, 1994
Galeria Torre D’Anto – Coimbra, 1994
Galeria Santa Clara – Coimbra, 1995
Museu da Cidade – Coimbra, 1996
Galeria IB – Pombal, 1996
Museu Municipal – Matosinhos, 1996
Museu Municipal Dr. Santos Rocha – Figueira da foz, 1996
Galeria Augusto Bhértolo – Alhandra, 1996
Exposição em Gondomar, Auditorio Municipal, Fevereiro 1997
Museu de Alhandra. Casa Dr.Sousa Martins, 1997
Galeria Época – Guarda, Abril 1998
Galeria São Bento – Lisboa, 1999
Casa Municipal da Cultura – Coimbra, 1999
Galeria Arte Vária – Coimbra, 2000
Museu Municipal da Lousã – Prof.Álvaro Viana de Lemos –
Lousã, 2000
2009, Janeiro – Casa Municipal da Cultura
EXPOSIÇÕES
COLECTIVAS: PORTUGAL
Círculo Artístico Mário Augusto – Lisboa, 1949/50
Sociedade Nacional de Belas Artes – Lisboa, 1952
Clube Naval Povoense -Póvoa de Varzim, 1957
Pintura Moderna – Amarante, 1957
XII Exp.Arte Contemp.dos Artistas do Norte – Porto, 1957
Coope.Árvore-II Exp. Nac.Pequeno Formato- Porto, 1989
Casino Estoril – Homenagem a Luis Dourdil, 1991
Várias Exposições do MAC, 1991
Expo 92 – Sevilha, Organização C.C. Região Centro
Exposição “O Papel”, S.N.B.A. – Lisboa, 1993
Castelo Souto Maior – Galiza, 1995
I Encontro de Pintura Contemporânea Cernache, 1996
EXPOSIÇÕES
COLECTIVAS: BRASIL
Soc. Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro, 1958/72
Salão Mãe e a Criança-Esc.Arte Brasil-Rio Janeiro, 1958
Salão Municipal de Belo Horizonte, 1959/60
Salão Arte Moderna de Cultura – Paranã, 1960
Salão Museu Arte de Porto Alegre – Organizado pelo grupo dos
Amigos da Arte – 1961
Salão Paulista de Arte Moderna – São Paulo, 1961/62/63
VII Bienal de São Paulo – São Paulo, 1963
Salão Anual de Brasilia – 1966
1ªFeira de Arte no Museu Arte Moderna – Organizado pela Associação
dos Artistas Plásticos – Rio Janeiro, 1968
2ª Feira de Arte – idem, 1970
TRABALHOS EM
COLABORAÇÃO COM ARQUITECTOS
Trabalhou com arquitectos e decoradores colaborando na
decoração de residências particulares com azulejos e painéis de cerâmica.
Decorou o tecto do real Gabinete Português de Leitura do Rio
de Janeiro com figuras históricas (1967)
PRÉMIOS E DISTINÇÕES
Prémio Monetário no Salão Anual da Arte Moderna no Rio de
Janeiro, 1959
Menção honrosa no Salão de Arte Moderna de Curitiba, 1960
Medalha Bronze no Salão Paulista Arte Moderna – S.P., 1961
Medalha Prata e isenção de Juri no Salão Anual Arte Moderna
do Rio de Janeiro, 1963
Favoráveis referências críticas dos jornais Diário Popular,
Diário de Coimbra, Comércio do Porto, Primeiro de Janeiro, República, Jornal de
Notícias, La Revue Moderne de Paris e diversos jornais Brasileiros.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
Indicações biográficas no “Dicionário das Artes Plásticas”
de Fernando Pamplona (Portugal), na “Enciclopédia Barsa” e no “Dicionário de
Artes Plásticas” de Roberto Pontual e Carlos Cavalcanti (Brasil)
REFERÊNCIAS CRITICAS
Década de 50
Mário Oliveira
Pintor romântico de Coimbra de fina sensibilidade na
captação das atmosferas e onde a cor é sempre tratada com pureza límpida e
transparente.
Década de 60
Geraldo Ferraz
(critico “Estado S.Paulo” sobre a VII Bienal de S.Paulo)
Há artistas que se limitam quase sem tema a um tratamento e
conseguem resultados que o ensinamento de Maurice Denis, como nunca está
patente: o caso de Pinho Dinis ilustra esta tentativa. Nele o activo colorido
vale tudo.
Década de 70
Joaquim Tenreiro
(“Mundo Português” do Rio Janeiro)
Pinho Dinis mantém-se na tradição do Homem Português que faz
do seu trabalho intenso e quotidiano a mola mestra do seu avançar. Há na sua
pintura de hoje uma temática coerente com a sua cerâmica, mas o que mais prende
a atenção é exactamente o processo pictórico, a acção de pintar, desenvolta, limpa, a serviço do tema sem indecisões.
Dr. Joaquim Matos
Chave
Os seus óleos são uma manifestação admirável de como o
cubismo pode ser lição sem ser receita e ainda pela organização da cor e pela
sábia distribuição dos planos. Sua geometria é já uma estética.
Arquitecta Brasileira
Dinaise Vieira
Pintura cósmica, do negro infinito saindo luz, abrindo em
cores, revelando volumes, nascendo em vultos.
1996
António Augusto
Menano
As
mulheres habitam as telas erguem o espaço do silêncio, força secular feita de
ventos suaves e gestos inscritos, o negro com sabor a terra.
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